REFERÊNCIAL TEÓRICO - CURRICULO
A educação da infância deve ser
prioridade, a investigação, o experiênciar, o criançar deve ter um
acompanhamento desde cedo.
As múltiplas possibilidades de
descoberta que a infância tem, nos leva a pensar na infância como algo doce e
criativo. Sendo a criança sujeito sócio histórico e cultural, cidadão de
direitos, ser que tem especificidades no seu desenvolvimento que é determinado
pela interação entre ambos, entre os espaços, é papel do professor desenvolver
essas habilidades nos seus movimentos, nas suas expressões, pois as interações
que elas estabelecem no dia – a – dia levam – nas a vivenciar diversas práticas
sociais, eles se apropriam desses conhecimentos a partir da interação entre
crianças e adultos, pois como diz Faria,
A autonomia física é conquistada, nesse
momento da vida, pelo intenso desenvolvimento físico e motor que é marcada por
sucessíveis transformações, as quais indicam o crescimento das crianças. As
especificidades do desenvolvimento físico e motor nesta faixa etária trazem a
necessidade de propiciar às crianças experiências que lhe permitam se
relacionar com o mundo e com os outros a partir de sua corporeidade. (Vitoria
Faria, 2012, p. 58)
Assim surgem necessidades de construir
significados em relação ao meio em que ela vive, explorando esse mundo, assim
as crianças vão se constituindo, vão estruturando movimentos, aprendendo a
estabelecer relações com o ambiente, assim também vão percebendo limites e
possibilidades permitindo que as interações sociais propiciem a construção da
linguagem e do pensamento da criança manifesta seus desejos para que possamos
desafia–las no sentido de desenvolver suas habilidades, através das diversas
culturas existente dentro de uma sala de aula, dentro da escola,
As experiências culturais selecionadas para
o currículo de uma IEI devem mobilizar a atenção e a percepção em suas variadas
dimensões para que possam produzir memórias de longa duração, ou seja,
aprendizagens. Devem também favorecer o desenvolvimento da imaginação, pois é
por meio dessa capacidade que é possível resolver situações problema, superar
perdas, criar novas possibilidade da atuação no mundo, exercitar o poder
inventivo da espécie humana. A imaginação se constituir como mola propulsora do
desenvolvimento da cultura e do conhecimento humano em todas as esferas. (Vitoria Faria,2012, p.62)
Esse campo da infância propicia
diversas vontades e possibilidades por parte das crianças, cabe ao professor
explorar e investigar a curiosidade e a busca do conhecimento, devem ser
trabalhadas temas que partam da sua realidade. Diante dessas possibilidades o
professor não deve se preocupar em acumular conhecimentos mas sim em aguçar a
capacidade de curiosidade da criança, onde ela pense, pergunte, levante
hipóteses, possa explorar, experimentar, enfim a criança deve ser estimulada a
querer saber, cada vez mais ser criança e explorar o mundo a sua volta. O aprendizado
dos conhecimentos produzidos e sistematizados ao longo da escolarização, ocorre
por meio de interações entre os sujeitos e as estratégias intencionalmente
organizadas pelo professor. Essas interações se dão em diversos momentos
durante a aula, nas cantigas, nas atividades, e principalmente nas
brincadeiras.
(...) O
brincar é uma das formas privilegiadas das crianças se expressarem,
relacionarem-se, descobrirem, explorarem e conhecerem sua realidade física e
social. Brincando constroem sua subjetividade, constituindo-se como sujeitos
humanos em determinada cultura (...) (Faria, 2012, pág. 118).
Através de brincadeiras, do lúdico, a
criança é capaz de desenvolver inúmeras capacidades, a partir das brincadeiras
surgem vários questionamentos, esse brincar, não
cabe só as crianças, digamos, brincar sozinhas, e sim, nas relações dentro de
um grupo, a importância do professor como mediador e responsável por
ampliar o processo cultural das
crianças, consiste em que elas se comunicam pelo brincar, uma intervenção
positiva e a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para
enriquecê-las afirma o quão importante é o papel da escola em desenvolver a
autonomia dessas crianças. Para que isso ocorra, esse processo depende de
intervenções por parte dos professores, que coloquem elementos desafiadores
nessas “brincadeiras”, possibilitando aos pequenos desenvolver muitas
habilidades.
O professor,
mediador, possibilita as crianças desenvolverem inúmeras possibilidades de
experimentação, conhecendo, tocando, fazendo experiências com elementos de seu
convívio, a partir daí se darão novas aprendizagens, essas proporcionarão
constituir e construir novas memorias, para que assim possam conhecer e se
familiarizar com diversas aprendizagens e novos conhecimentos.
Ao desenvolver todas
essas capacidades de experiênciar, o professor, cumpre seu papel de educar e de
cuidar, pois ambos na Educação Infantil, devem estar interligados sempre,
(...) é
importante destacar que o ato de cuidar deve estar associado ao ato de educar,
principalmente quando estamos nos referindo a crianças pequenas, quanto menor a
criança, maior deve ser a ênfase ao cuidado e a educação(...)
A pedagogia organiza-se em torno dos
saberes que se constroem na ação situada, em articulação com as concepções
teóricas e com as crenças. A pedagogia sustenta-se, assim, numa práxis, isto é,
numa ação fundada na teoria e sustentada num sistema de crenças.
Os saberes pedagógicos criam –se na
ambiguidade de um espaço que conhece as fronteiras mas não as delimita, porque
a sua essência está na integração.
Para esse podemos fazer uso das várias
áreas de aprendizagem, pois são elas que trarão o envolvimento na experiência e
a construção da aprendizagem na experiência contínua e interativa. A imagem da
criança é a de um ser competente que participa com liberdade, agência,
inteligência e sensibilidade. O papel do professor é o de organizar o ambiente
e o de escutar, observar para entender e responder.
Os eixos indicam campos onde se aspira
a negociar e desenvolver propósito ao nível de finalidade, objetivos, meios,
processos, documentação, avaliação, investigação, onde, ser e estar
internacionaliza-nos para uma pedagogia do ser onde emergem aprendizagens,
desde o nascimento, no âmbito das semelhanças e diferenças, o pertencimento e
participação, intencionaliza uma pedagogia de laços onde o reconhecimento da
pertença à família é alargado progressivamente à comunidade local e sua
cultura, ao centro de educação de infância, à natureza. Experimentar e
comunicar define uma pedagogia de aprendizagem experiencial onde a
intencionalidade é a do fazer, experimentar em continuidade e interação, em
reflexão e em comunicação.
As narrativas das jornadas de
aprendizagens permitem uma outra ordem de intencionalidade e compreensão que se
torna a base da criança. Compreender é inventar, compreende-se melhor quando se
vive e se narra.
A Pedagogia da participação que se
cria na intencionalidade em torno destes eixos cultiva as identidades e as
relações que sustentam o reconhecimento das similitudes e das diversidades,
propõe também a criação de situações para desenvolver as identidades, as
relações, as linguagens e a significação.
As experiências vividas pelas crianças
são um veículo para a aprendizagem dos instrumentos culturais e para o
desenvolvimento das funções psicológicas superiores, quando se realizam através
de processos de exploração, em comunicação social e Interpessoal. A narrativa é um modo de pensamento que
permite à criança usar inteligências múltiplas e sentidos plurais. Ao narrar,
as crianças revelam os seus modos de pensar acerca da vida, do viver, do
aprender, do eu, dos outros, das relações.
O espaço é um lugar de bem estar,
alegria e prazer, um espaço aberto às vivencias e interesses plurais das
crianças e comunidades. Um espaço que se caracteriza pelo poder comunicativo da
estética, pelo poder ético do respeito por cada identidade pessoal e social,
tornando parto seguro e amigável, abrindo-se ao lúdico e ao cultural.
A sala ganha densidade pedagógica na
seleção dos materiais pedagógicos, isto é, na escolha dos livros de texto,
sendo que remete o desenvolvimento de identidade pessoal e social.
Os materiais pedagógicos são um
sustentáculo central para a mediação pedagógica da educadora junto da criança,
visando experiências plurais para identidades plurais que se desenvolvem em
culturas plurais.
Uma importância dimensão da pedagogia,
é que as relações e interações são o meio central de concretização de uma
pedagogia participativa, mediar a criança requer a compreensão da
interdependência entre crianças que aprendem e o contexto de aprendizagens onde
as interações adulto-criança são centrais, criar um momento em que as crianças
tem direito de escutar a si própria para definirem as suas intenções e para
escutar as intenções dos outros, é muito importante, ou seja, a criança ouve e
se ouve. É dar a criança poder para se escutar e para comunicar a escuta que
faz de si.
As crianças desenvolvem atividades e
projetos que permitem aprendizagens experienciais de conteúdos e modos de
aprender, pensar as atividades e projetos implica em tomar consciência de uma
visão do homem, resgatar uma ideologia democrática para a escola que participa
de uma sociedade democrática onde as crianças são sujeitas de direitos. Implica
também resgatar o conhecimento em ação, o caráter prático do conhecimento, como
expressão da ligação racional é ética das transações entre o sujeito e o meio.
O processo para registrar a
aprendizagem das crianças, é o centro do processo de aprendizagem, documentar
em colaboração para que as crianças possam exercer sobre a documentação os seus
poderes descritivos e analíticos.
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