segunda-feira, 27 de abril de 2015

Receitas de melecas, tintas (caseiras), massinhas de modelar para trabalhar com crianças de 0 à 8 anos (aproximado)



Meleca comestível (depende da quantidade de meleca, pode ser mais)
De 2 a 3 colheres de emustabe
1 xícara de açúcar
2colheres de leite
Anilina comestível
Bater na batedeira até misturar, essa meleca pode ser degustada pelas crianças

Meleca de sagu cozido
Sagu
Agua
Anilina

Misture na panela e leve ao fogo, mexa até formar uma pasta ou quando o sagu estiver cozido. Deixe esfriar ou pode brincar morno



Meleca de maisena cozida
Maisena
Anilina
Agua
Misture tudo na panela e leve ao fogo, mexendo até virar um mingau.

Meleca de gel
Gel de cabelo
Anilina
Mistura os dois podendo também inserir um pouco de maisena para ficar mais pegajosa ou substituir o gel por shampoo

Meleca de maisena
Maisena
Agua fria
Anilina
Misture até formar uma pasta que n grude na mão, essa pasta se pega ela derrete terre os dedos.

Receita de geleca 01 - De que vamos precisar?
-Cola branca
-Borato de Sódio (compre em lojas de química)
-Corante sua Cor desejada
-Glicerina para deixar ela gelada

Como que faz?
Num copo Adicione 100 ml de cola, corante, 10 ml de nitro glicerina e 6 gotas de borato. Mecha constantemente, se ficar muito mole coloque mais borato e se ficar muito duro coloque mais cola. Após isso, deixe secar a tinta por dez minutos.

Receita de geleca 02 - De que vamos precisar?
- 1/4 de xícara de água;
- 1/4 de xícara de cola branca;
- 1/4 de xícara de amido líquido (confira a receita do amido abaixo);
-  Corante alimentício (opcional);
- Tijela e colher para mexer.
Receita do amido líquidoColocar 1 1/2 xícara de água em uma panela para ferver. Enquanto espera que a água ferve, adicione 2 a 3 colheres de sopa de amido de milho em 3 colheres de sopa de água fria e misture bem até dissolver completamente. Após a água atingir fervura, adicione lentamente a mistura de amido de milho e água fria e continue misturando por aproximadamente 1 minuto. O líquido será incolor ou levemente turvo. Retire a panela do fogo e deixe esfriando até a temperatura ambiente misturado ocasionalmente.
Com que faz a geleca?
Coloque toda a cola branca na tigela. Adicione toda a água à tigela e misture com a cola. Adicione o corante, aproximadamente 6 gotas basta. Agora adicione o amido líquido e misture bem, já deve estar uma boa gosma. Enquanto você vai mexendo e brincando com sua mistura pegajosa, ela vai se tornando mais elástica e mais fácil de segurar. Para guardar, armazene em um saco plástico com o mínimo de ar possível, para evitar o endurecimento.

DICA: Aproveite para trabalhar e planejar uma boa aula de matemática com a atividade.

Tinta de Neve
1 xícara de farinha de trigo, 1 xícara de sal, 1 xícara de água
Misture tudo, e acrescente gotas de corante alimentício (à venda em qualquer supermercado).
Dica : divida a receita em seis potinhos, e use um corante diferente em cada um.
Tinta de Chá ou Café
saquinho de chá ou café solúvel e água
Mergulhe um saquinho de chá em 1/4 de xícara de água, ou acrescente café solúvel a essa mesma água. Vá clareando ou escurecendo até obter diversas tonalidades. Utilize essa tinta para pintar sobre papel liso, ou para fazer vários tons.
Tinta de Gelatina
pó para gelatina e água
Junte a água e o pó para gelatina até obter a consistência de uma tinta mais cremosa. Utilize para pintar com os dedos ou com um pincel sobre papel brilhante. É uma tinta ótima para esfregar e se lambuzar.
Tinta de Farinha
farinha de trigo, água e corante alimentício
Misture 1 xícara de farinha e 3 xícaras de água em uma panela. Ferva até que a mistura esteja densa. Acrescente qualquer corante. Essa tinta mantém a textura depois de seca.
Tinta Caseira de Maizena
amido de milho (maizena), água e corante
Misture 4 colheres de amido de milho, três colheres de água e mexa em uma xícara com água fervendo. Quando a mistura esfriar, acrescente corante para alimentos e coloque na geladeira. A tinta caseira caseira pode ser utilizada em superfícies secas ou úmidas.

Massa para biscuit
Ingredientes:
  • 2 xícaras (de chá) de amido de milho (Maizena)
  • 2 xícaras (de chá) de cola Cascorez Extra (rótulo azul) ou Cola Cascorez Porcelana Fria;
  • 2 colheres (de sopa) de vaselina líquida;
  • 1 colher (de sopa) de vinagre ou suco limão (age como conservante);
  • 1 colher (de sopa) de creme para mãos (não gorduroso) para sovar a massa.
Obs: utilizar colher de pau e panela com revestimento anti-aderente (para fogão).
Preparo:
1 – Coloque todos os ingredientes na panela (com exceção do creme para as mãos) e misture bem para dissolver o amido de milho (se puder bata a massa na batedeira);
2 – Leve ao fogo brando e mexa bem com a colher de pau até que a massa forme uma bola e se solte do fundo e das laterais. Evite deixar que as sobras que costumam ficar na borda da panela se incorporem à massa;
3 – Depois de pronta coloque a massa numa superfície (tampo de mármore, pedra) untada com o creme para as mãos e sove-a por vários minutos, ainda quente, até ficar macia;
4 – Quando a massa estiver totalmente fria acondicione-a num saco plástico (ou envolva-a em filme plástico) bem fechado para não ressecar


                Receita de Papel machê

Receita 1

Material necessário: 1/4 de rolo de papel higiênico; farinha de trigo; gesso em partes iguais a da farinha de trigo e cola branca.

Etapas:

1 – Corte o papel em pedaços bem pequenos e deixe-os de molho em bastante água durante a noite; Ferva-os na mesma água, durante uma hora. Para obter melhor qualidade no trabalho, é importante que o papel fique completamente desmanchado;

2 – Em seguida coe o papel num pano, até tirar toda a água. Coe de cada vez quantidades que você possa espremer facilmente com as mãos e não misture esses “bolos” entre si;

3 – Depois de espremido todo o papel, acrescente o gesso e a farinha de trigo, previamente misturados. A proporção para a massa é de uma colher de sopa cheia da mistura farinha-gesso e uma colher de sopa de cola fria, para cada “bolo” de papel;

4 – Amasse bem, até obter uma pasta homogênea. Se estiver muito seca pode esfarinhar. Neste caso, acrescente água aos pouquinhos, até obter o ponto em possa trabalhar a massa. Se a água começar a escorrer entre os dedos, é porque você colocou quantidade excessiva. Neste caso, acrescente um pouco mais de gesso.

Obs: Não prepare quantidade maior de massa do que aquela que você pretende usar, pois uma vez seco o gesso, não será possível aproveitar a massa. Se desejar fazer escultura com esse material, não use gesso, ao preparar a mistura. Faça-a apenas com o papel, farinha e cola fria, na proporção indicada anteriormente.

Receita 2

Material necessário: jornais; cola fria e um recipiente.

Etapas:

1 – Rasgue o jornal em pedaços não muito grandes e coloque-os em um recipiente;

2 – Despeje sobre eles água e deixe o papel amolecendo por 24 horas (ou, no mínimo, por 10 a 12 horas). Acrescente um pouco de água sanitária para tirar o mal cheiro;

3 – Esprema a massa para tirar o excesso de água e bata no liquidificador;

4 – Recoloque as bolas formadas no recipiente, adicione a cola e forme uma massa, de preferência, compacta; trabalhe-a bem com as mãos e ela está pronta para ser usada.

Obs: Se você quiser pode passar um verniz para dar brilho na peça e também para impermeabilizá-la.
Receita de Massa de Modelar

Receita 01:

Aprenda a fazer massa para modelar e depois solte a imaginação. Mas, não esqueça que um adulto deve estar por perto. Ingredientes 1 xícara de bicarbonato 1/2 xícara de amido de milho 2/3 de xícara de água morna corante vegetal, tinta guache ou suco em pó Modo de fazer Misture o bicarbonato e o amido de milho numa panela. Acrescente a água e misture novamente. Peça para um adulto ferver até obter a consistência de um purê. Depois, deixe esfriar, amasse e acrescente o corante escolhido

Receita 02:

ingredientes: - 4 medidas de farinha de trigo - 2 medidas de sal - 2 medidas de água - 1 medida de vinagre - 1 medidas de tinta guache modo de preparo: pegue tudo e misture em uma tigela. jogue primeiro a farinha de trigo e o sal. depois, a água e o vinagre e, por último, a tinta guache. misture bem, e enrole a massa com a mão até que fique bem igual é isso... o senac indica como colher, como não sabia qual e por poder ser qualquer coisa desde que se mantenha a proporção, escrevi medida, pra cada um fazer o quanto der vontade. "daí é só deixar a garotada usar a imaginação!"

Receita 03:

Que tal aproveitar uma tarde livre ou o fim de semana fazendo esculturas, colares, brincos, porta-coisas ou modelando o que você quiser? Trazemos para vocês uma receita para fazer massa de modelar. Sim, aquela massinha que sempre temos na escola, que é uma delícia de brincar. Anotem aí que é muito fácil, rápido e econômica! - 1 xícara (chá) de farinha de trigo - 1 xícara (chá) de sal - Água Para fazer a massa, misture a xícara de sal com a de farinha de trigo em uma bacia grande. Em seguida vá colocando água bem devagar e mexa sem parar, até que a massa fique bem juntinha, homogênea e não grude mais na mão. Já está pronta! Faça o que quiser e pode pintar também. Divirta-se!

Receita 04:

Ingredientes: 3 xícaras de farinha de trigo 1 xícara e meia de sal 6 colheres de chá de cremor de tártaro. Caso não ache, pode substituir por fermento em pó. 3 1/4 xícaras de água 3 colheres de óleo Corante alimentício (anilina colorida nas cores que você quiser) Misture todos os ingredientes secos juntos em uma panela grande até que não hajam pedaços. Misture os ingredientes úmidos (exceto o corante alimentício) até que não permaneçam pedaços. Cozinhe em fogo alto por 3-4 minutos, até que uma massa se forme. Separare em várias porções, adicione corante alimentício em cada porção separada e amasse até a cor ficar uniforme. Armazenar em recipientes hermeticamente fechados.

Receita 05:

4 xic de chá de Farinha de Trigo
1 xic de chá de Sal
1 + 1/2 xic de chá de água
1 colher de óleo
Colorir com anelina ou tinta guache
Não precisa ir ao fogo
Tinta  caseira

Receita 1:

Ingredientes:
- Pó de pintor
- Goma arábica
- Água
- Glicerina
Modo de Preparar: Para uma medida de pó corante, uma medida de goma arábica. A água é acrescentada aos poucos. Bata bem até obter uma pasta cremosa e consistente. Você pode acrescentar uma colher de glicerina e continuar batendo. Guarde em vidros bem fechados, com um pouco de água sobre a pasta.

Receita 2:

- 1 colher de sopa de gesso.
- 2 colheres de sopa de goma arábica
- 2 colheres de sopa de pó corante
- 1 colher de sopa de Lysoform bruto.
- Água que baste para obter a consistência desejada.
Modo de Preparar: Misture tudo muito bem e coloque gesso por último.

Receita 3:

- 2 colheres de sopa de pó corante ou anilina.
- 2 colheres de sopa de goma arábica
- 2 colheres de sopa ( ou mais) de água.
- 1 colher de sobremesa de álcool
- 2 ou 3 gotas de glicerina.
Modo de Preparar: Misture tudo muito bem.

Receita 4

Material: 1 litro de água; 1 xícara de chá de farinha ou amido de milho; 3 colheres de sopa de vinagre; anilina ou guache (diversas cores).

Preparo:
1. Misture bem a farinha e a água e leve ao fogo baixo, mexendo sempre, até conseguir um mingau uniforme, não muito grosso.
2. Deixe esfriar e junte o vinagre.
3. Divida a massa em vidros, tipo de maionese, e acrescente a anilina ou o guache (uma cor em cada vidro).
4. Conserva-se bem por aproximadamente 1 mês se mantido bem fechado.
5. Para usar, distribua entre as crianças pedaços de cartolina.
6. Retire a tinta do pote com uma colher e deixe-as desenhar com as mãos.
7. Coloque os trabalhos para secar à sombra.



                 REFERÊNCIAL TEÓRICO - 3 a 6 anos

    Considerando que registrar é essencial para a qualificação da prática pedagógica, é também uma atitude vital, pois se articula ao planejamento e a avaliação. Ao escrever podemos retornar ao vivido, por meio do dialogo com a nossa pratica, tornamos possíveis de reflexão, a partir desse registro, veem o retrato de um cotidiano vivo.
    Essa intima relação entre o planejar e o registrar possibilita a reflexão,  socialização e a partir daí podemos fazer teoria. Possibilita também a necessidade de discutir com outros educadores o trabalho desenvolvido, esse registro pode marcar as incertezas, conquistas e descobertas. Com esse registro retomamos questões com a dimensão humana do fazer, tudo se interliga.
    Escrever é uma escolha pessoal, é comunicação, troca, transforma o mesmo em instrumento do trabalho pedagógico. Registrar tem a ver com criação, deixa rastros, sujeito de memoria e de historia. Registrar a fala das crianças é uma aprendizagem é também um desafio. Registrar pode ajudar no exercício de desabituar – se, hábitos que às vezes temos até sem querer, muitas vezes pecamos em certas situações.
    Percebe-se que com o ato de registrar, se muda muito em relação à formação intelectual e também pessoal, aprende como ser uma pessoa e também um professor melhor, passa a entender o porquê que o pedagogo ocupa um amplo espaço na organização do trabalho pedagógico, pois ele é um articulador no processo de formação cultural que se dá no interior da escola, a sua presença é fundamental na organização das práticas pedagógicas e consequentemente na efetivação das propostas, ele é o mediador no processo ensino-aprendizagem, e forma a garantir a consistência das ações pedagógicas e administrativas.
    O pedagogo já não atua somente nas escolas primarias ou em supervisão de escolas, além do magistério, o pedagogo tem encontrado novos campos de atuação nos últimos anos. Cabe ao pedagogo ser o líder do sistema educacional, seja na gestão do ensino, na supervisão ou na coordenação pedagógica. Por isso, a base da faculdade deve ser muito sólida, o pedagogo precisa sair da faculdade capaz de efetivar o trabalho coletivo na escola, saber  promover a integração das competências de todos, contribuindo para o crescimento dos educando, despertando, em cada profissional, o desejo de atuar de forma diferente, para romper com a rotina às vezes que apaga a alegria de aprender da maioria dos alunos, construindo uma equipe de trabalho eficiente e uma escola inovadora que estimule seus alunos, que forme cidadãos de bem e interessados em contribuir para um mundo melhor.
     Um apontamento que é um dos pontos mais importantes deve ser a valorização do professor como profissional, reconhecendo – lhe todo o bom desempenho por ele conquistado e também sendo valorizado como pessoa, ouvindo – o com respeito e colocando em prática suas ideias, criando e dando espaço para que o pedagogo participe efetivamente do processo educativo dentro e também fora da escola. A participação é a palavra – chave para esse processo acontecer, o pedagogo precisa da opinião do outro para também se sentir bem e inovar com mais segurança, apoiado na aprovação dos colegas. Ser pedagogo é uma grande responsabilidade, muitas vezes, precisam – se  assumir os riscos e colocar à prova os limites e as suas capacidades, para se cumprir os objetivos elaborados e assumidos por todos, precisa – se de cooperação e boas ideias, assim em equipe o trabalho se tornará muito mais prazeroso e o resultado com certeza será muito mais eficiente.

A educação é do tamanho da vida, não há começo, não há fim. Só há travessia. E se queremos descobrir a verdade da educação, ele terá que ser descoberta no meio da travessia. (Rodrigues, 1992).

    Não podemos esquecer -  nos do universo infantil, a criança, que é foco deste estágio. A criança é um sujeito, necessita de atenção, precisa ser ouvida. O que estamos fazendo com nossas crianças? Como as estamos educando?
    Será que existe consciência da importância de proporcionar à criança o desabrochar de sua essência, dos seus potenciais, da sua autenticidade. Aprender e ensinar as crianças e com as crianças são os eixos com os quais o professor deve articular sua vida, logo essa paixão pela educação se torna um compromisso natural.
    Todos são e já fomos alunos, por isso sabemos da importância das coisas que ali aprendemos, são aprendizados que levamos para a vida toda.
A criança é um ser social, de direitos, é um ser de natureza, ela constrói uma bagagem cultural que vem desde a sua família e se completa na escola.
    Se estivermos envolvidos com a escola, estamos envolvidos com o mundo, isso nos obriga a ter uma perspectiva do mundo que queremos, embora se torna difícil, pois, nós professores, muitas vezes nos queremos dos seres que dão vida a escola, crianças, são elas que trazem consigo a história da humanidade.

Os grandes desafios do ensino contemporâneo estão em dar origem a mentes bem ordenadas mais que bem cheias, ensinar a riqueza e a fragilidade da condição humana, enfrentar a incerteza. Numa palavra: formar o cidadão do novo milênio. (Morin).

    A infância é uma construção social, a criança atuante é aquela que possui um papel dinâmico entre as relações sociais em que está inserida. A criança não é um adulto em miniatura, mas sim, um ser que interage com os outros adultos e também com outras crianças, ela tem um contato com suas relações de mundo.
    A criança sempre está interagindo, ela sempre sabe alguma coisa e o mais importante, ela sempre está aprendendo, elas estão inseridas na cultura em que vivem e também produzem cultura, elas elaboram sentidos, práticas, experiência, compartilhamento, passa a criar certa autonomia em relação ao adulto.
    Cada criança tem sua particularidade, porém, elas transmitem cultura entre elas próprias, como em brincadeiras, fantasias, imaginação, com adultos, sozinhas ou com outras crianças .
    Esse conhecimento que a criança adquire, desenvolve e aprende nessa integração consigo mesma ou com o meio, possibilita o desenvolvimento de cada vez mais, capacidades, aprendizagens, elas se submetem ao ensino bem como ensinam aos demais.
    Toda essa rica construção de aprendizagem com certeza é muito significativa para melhor compreender essa infância, esse ser criança, se ganha muito com isso, reconhecer a criança como o sujeito ativo que é. Essa diversidade cultural que possui dentro de si, torna nosso trabalho como educador muito mais cativante, gratificante e solido.
    Não se pode perder o foco, deve – se sempre considera a produção, realização da criança, fazendo assim com que ela se torne cada vez mais o ser  postulado e significante que é.
    A partir desses significados, as crianças merecem, devem ser trabalhadas com elas todas as linguagens, a criança deve ter contato com diversos tipos de matérias.
    Cuidar de uma criança, de acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, é,

Sobretudo, dar atenção a ela como pessoa que está em continuo crescimento e desenvolvimento, compreendendo sua singularidade, identificando e respondendo as suas necessidades. Isso inclui interessar – se sobre o que a criança sente, pensa, o que ela sabe sobre si e sobre o mundo, visando a ampliação deste conhecimento e de suas habilidades, que aos poucos a tornarão independente e mais autônoma.


    Uma criança só se alfabetiza quando tem sua capacidade cognitiva de simbolizar, de representar o que não está presente, ou seja, o ausente, bem desenvolvida. As linguagens desenvolvem essa capacidade, a oralidade dessa criança, como elas representam a realidade, criam hipóteses de mundo, pois a cultura lúdica das crianças é muito rica, o brincar é preciso, faz parte das culturas infantis, através de todos esses argumentos é possível construir um meio necessário, seja para o percurso da prática pedagógica ou para entender os fenômenos educacionais que vivemos nos dias de hoje, tornando – o mais rigoroso, metódico e democrático.
                         
                                                                      ANA PAULA SAMPAIO DA SILVA
  REFERÊNCIAL TEÓRICO - CURRICULO


A educação da infância deve ser prioridade, a investigação, o experiênciar, o criançar deve ter um acompanhamento desde cedo.
As múltiplas possibilidades de descoberta que a infância tem, nos leva a pensar na infância como algo doce e criativo. Sendo a criança sujeito sócio histórico e cultural, cidadão de direitos, ser que tem especificidades no seu desenvolvimento que é determinado pela interação entre ambos, entre os espaços, é papel do professor desenvolver essas habilidades nos seus movimentos, nas suas expressões, pois as interações que elas estabelecem no dia – a – dia levam – nas a vivenciar diversas práticas sociais, eles se apropriam desses conhecimentos a partir da interação entre crianças e adultos, pois como diz Faria,

 
A autonomia física é conquistada, nesse momento da vida, pelo intenso desenvolvimento físico e motor que é marcada por sucessíveis transformações, as quais indicam o crescimento das crianças. As especificidades do desenvolvimento físico e motor nesta faixa etária trazem a necessidade de propiciar às crianças experiências que lhe permitam se relacionar com o mundo e com os outros a partir de sua corporeidade. (Vitoria Faria, 2012, p. 58)


Assim surgem necessidades de construir significados em relação ao meio em que ela vive, explorando esse mundo, assim as crianças vão se constituindo, vão estruturando movimentos, aprendendo a estabelecer relações com o ambiente, assim também vão percebendo limites e possibilidades permitindo que as interações sociais propiciem a construção da linguagem e do pensamento da criança manifesta seus desejos para que possamos desafia–las no sentido de desenvolver suas habilidades, através das diversas culturas existente dentro de uma sala de aula, dentro da escola,


As experiências culturais selecionadas para o currículo de uma IEI devem mobilizar a atenção e a percepção em suas variadas dimensões para que possam produzir memórias de longa duração, ou seja, aprendizagens. Devem também favorecer o desenvolvimento da imaginação, pois é por meio dessa capacidade que é possível resolver situações problema, superar perdas, criar novas possibilidade da atuação no mundo, exercitar o poder inventivo da espécie humana. A imaginação se constituir como mola propulsora do desenvolvimento da cultura e do conhecimento humano em todas as esferas.  (Vitoria Faria,2012, p.62)



Esse campo da infância propicia diversas vontades e possibilidades por parte das crianças, cabe ao professor explorar e investigar a curiosidade e a busca do conhecimento, devem ser trabalhadas temas que partam da sua realidade. Diante dessas possibilidades o professor não deve se preocupar em acumular conhecimentos mas sim em aguçar a capacidade de curiosidade da criança, onde ela pense, pergunte, levante hipóteses, possa explorar, experimentar, enfim a criança deve ser estimulada a querer saber, cada vez mais ser criança e explorar o mundo a sua volta. O aprendizado dos conhecimentos produzidos e sistematizados ao longo da escolarização, ocorre por meio de interações entre os sujeitos e as estratégias intencionalmente organizadas pelo professor. Essas interações se dão em diversos momentos durante a aula, nas cantigas, nas atividades, e principalmente nas brincadeiras.



(...) O brincar é uma das formas privilegiadas das crianças se expressarem, relacionarem-se, descobrirem, explorarem e conhecerem sua realidade física e social. Brincando constroem sua subjetividade, constituindo-se como sujeitos humanos em determinada cultura (...) (Faria, 2012, pág. 118).


Através de brincadeiras, do lúdico, a criança é capaz de desenvolver inúmeras capacidades, a partir das brincadeiras surgem vários questionamentos, esse brincar, não cabe só as crianças, digamos, brincar sozinhas, e sim, nas relações dentro de um grupo, a importância do professor como mediador e responsável por ampliar  o processo cultural das crianças, consiste em que elas se comunicam pelo brincar, uma intervenção positiva e a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las afirma o quão importante é o papel da escola em desenvolver a autonomia dessas crianças. Para que isso ocorra, esse processo depende de intervenções por parte dos professores, que coloquem elementos desafiadores nessas “brincadeiras”, possibilitando aos pequenos desenvolver muitas habilidades.
O professor, mediador, possibilita as crianças desenvolverem inúmeras possibilidades de experimentação, conhecendo, tocando, fazendo experiências com elementos de seu convívio, a partir daí se darão novas aprendizagens, essas proporcionarão constituir e construir novas memorias, para que assim possam conhecer e se familiarizar com diversas aprendizagens e novos conhecimentos.
Ao desenvolver todas essas capacidades de experiênciar, o professor, cumpre seu papel de educar e de cuidar, pois ambos na Educação Infantil, devem estar interligados sempre,


(...) é importante destacar que o ato de cuidar deve estar associado ao ato de educar, principalmente quando estamos nos referindo a crianças pequenas, quanto menor a criança, maior deve ser a ênfase ao cuidado e a educação(...)


A pedagogia organiza-se em torno dos saberes que se constroem na ação situada, em articulação com as concepções teóricas e com as crenças. A pedagogia sustenta-se, assim, numa práxis, isto é, numa ação fundada na teoria e sustentada num sistema de crenças.
Os saberes pedagógicos criam –se na ambiguidade de um espaço que conhece as fronteiras mas não as delimita, porque a sua essência está na integração.
Para esse podemos fazer uso das várias áreas de aprendizagem, pois são elas que trarão o envolvimento na experiência e a construção da aprendizagem na experiência contínua e interativa. A imagem da criança é a de um ser competente que participa com liberdade, agência, inteligência e sensibilidade. O papel do professor é o de organizar o ambiente e o de escutar, observar para entender e responder.
Os eixos indicam campos onde se aspira a negociar e desenvolver propósito ao nível de finalidade, objetivos, meios, processos, documentação, avaliação, investigação, onde, ser e estar internacionaliza-nos para uma pedagogia do ser onde emergem aprendizagens, desde o nascimento, no âmbito das semelhanças e diferenças, o pertencimento e participação, intencionaliza uma pedagogia de laços onde o reconhecimento da pertença à família é alargado progressivamente à comunidade local e sua cultura, ao centro de educação de infância, à natureza. Experimentar e comunicar define uma pedagogia de aprendizagem experiencial onde a intencionalidade é a do fazer, experimentar em continuidade e interação, em reflexão e em comunicação.
As narrativas das jornadas de aprendizagens permitem uma outra ordem de intencionalidade e compreensão que se torna a base da criança. Compreender é inventar, compreende-se melhor quando se vive e se narra.
A Pedagogia da participação que se cria na intencionalidade em torno destes eixos cultiva as identidades e as relações que sustentam o reconhecimento das similitudes e das diversidades, propõe também a criação de situações para desenvolver as identidades, as relações, as linguagens e a significação.
As experiências vividas pelas crianças são um veículo para a aprendizagem dos instrumentos culturais e para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, quando se realizam através de processos de exploração, em comunicação social e Interpessoal.  A narrativa é um modo de pensamento que permite à criança usar inteligências múltiplas e sentidos plurais. Ao narrar, as crianças revelam os seus modos de pensar acerca da vida, do viver, do aprender, do eu, dos outros, das relações.
O espaço é um lugar de bem estar, alegria e prazer, um espaço aberto às vivencias e interesses plurais das crianças e comunidades. Um espaço que se caracteriza pelo poder comunicativo da estética, pelo poder ético do respeito por cada identidade pessoal e social, tornando parto seguro e amigável, abrindo-se ao lúdico e ao cultural.
A sala ganha densidade pedagógica na seleção dos materiais pedagógicos, isto é, na escolha dos livros de texto, sendo que remete o desenvolvimento de identidade pessoal e social.
Os materiais pedagógicos são um sustentáculo central para a mediação pedagógica da educadora junto da criança, visando experiências plurais para identidades plurais que se desenvolvem em culturas plurais.
Uma importância dimensão da pedagogia, é que as relações e interações são o meio central de concretização de uma pedagogia participativa, mediar a criança requer a compreensão da interdependência entre crianças que aprendem e o contexto de aprendizagens onde as interações adulto-criança são centrais, criar um momento em que as crianças tem direito de escutar a si própria para definirem as suas intenções e para escutar as intenções dos outros, é muito importante, ou seja, a criança ouve e se ouve. É dar a criança poder para se escutar e para comunicar a escuta que faz de si.
As crianças desenvolvem atividades e projetos que permitem aprendizagens experienciais de conteúdos e modos de aprender, pensar as atividades e projetos implica em tomar consciência de uma visão do homem, resgatar uma ideologia democrática para a escola que participa de uma sociedade democrática onde as crianças são sujeitas de direitos. Implica também resgatar o conhecimento em ação, o caráter prático do conhecimento, como expressão da ligação racional é ética das transações entre o sujeito e o meio.
O processo para registrar a aprendizagem das crianças, é o centro do processo de aprendizagem, documentar em colaboração para que as crianças possam exercer sobre a documentação os seus poderes descritivos e analíticos.


                                                                                          ANA PAULA SAMPAIO DA SILVA


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Meu amigo Down

Tem por objetivo levar às salas de aulas e aos lares brasileiros a discussão em torno das diferenças individuais. A história é narrada por um menino que não entende bem por que seu amigo com síndrome de Down enfrenta situações tão delicadas na vida em sociedade. E até em família.

As escolas do futuro...

Leitura vem de berço!